Médico Nelson Heller foi indiciado por homicídio culposo pelo óbito de promotora de eventos Nelson Heller, cirurgião plástico
Médico Nelson Heller foi indiciado por homicídio culposo pelo óbito de promotora de eventos Nelson Heller, cirurgião plásticoA conclusão do laudo de necropsia da promotora de eventos Livia Ulguim Marcello, 29 anos, levou a Polícia Civil a indiciar o cirurgião plástico Nelson Heller por homicídio culposo. O exame do Departamento Médico Legal (DML) apontou como causa da morte choque hemorrágico decorrente de perfurações no fígado, que teriam sido provocadas por instrumento cirúrgico.Aconstatação dos legistas diverge da versão apresentada em depoimento pelo cirurgião plástico logo após o incidente. Ele havia afirmado à polícia que a morte da paciente durante a lipoaspiração e a aplicação de silicone nos seios, em 24 de março, na Capital, teve como origem uma parada cardíaca. Só depois a paciente teria sofrido lesões involuntárias no fígado, decorrentes da aplicação de um dreno torácico na tentativa de salvá-la, segundo Heller.– A parada cardíaca não foi confirmada no auto de necropsia. O exame corroborou a certidão de óbito que dá como causa da morte hemorragia e choque hemorrágico em decorrência de lesões no fígado – afirmou o delegado Artur Raldi.Para a polícia, as lesões no fígado de Livia – de quatro a cinco perfurações – podem ter sido provocadas pelas cânulas utilizadas na lipoaspiração, e não pelo dreno relatado pelo cirurgião plástico.Heller foi o único indiciado pela morte de Livia no inquérito remetido ontem à Justiça. A pena prevista para o crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, varia de um a três anos de prisão. O anestesista e a médica assistente não foram responsabilizados porque não teriam participado do procedimento que levou à morte da paciente.
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